terça-feira, 30 de março de 2021

"Coisa de bandido", diz Dino sobre nova mentira contra governadores

 

30 de março, 2021

Foto: Divulgação

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou nesta terça-feira (30), em suas redes sociais, a disseminação de notícias falsas sobre o trabalho dos governadores para combater a pandemia do novo coronavírus. Ontem, Dino e outros 15 governadores assinaram uma carta em que pediam o fim das mentiras e das agressões aos chefes do Executivo nos estados.

Hoje, o governador alertou para mais uma notícia falsa que vem circulando. “Criminosos espalharam que governadores receberam trilhões de reais e não gastaram no combate à pandemia, o que é mentira. E estão agora espalhando que governadores estão escondendo vacinas, omitindo que a vacinação é executada pelos municípios. Fake news é coisa de bandido”, comentou.

Dino também criticou quem alimenta um clima de guerra contra os governantes estaduais. “A quem interessa um clima de guerra permanente contra os governadores? Aos que gostariam de ‘demitir’ governadores, como se fossem seus auxiliares. Como não é possível, ameaçam, usam fake news, agridem. E tentam engajar corporações militares e policiais nessa guerra delirante”, concluiu, fazendo referência ao episódio ocorrido nesta segunda em Salvador (BA).

Ontem, políticos bolsonaristas usaram a morte de um policial militar que teve um episódio de surto psiquiátrico para pedir desobediência às medidas sanitárias de combate à pandemia. O cabo da PM Wesley Goés foi abatido porque começou a atirar contra os colegas. No entanto, políticos compartilharam áudios e vídeos em que retratavam a atitude de Wesley como um “ato heróico”.

Entre os que compartilharam o conteúdo estava a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Após a repercussão negativa, a deputada apagou o post.

“Bolsonaro não terá as Forças Armadas na sua escalada antidemocrática”

 Para a deputada Perpétua Almeida, que já ocupou cargo no Ministério da Defesa, os que estão à frente, hierarquicamente no comando, não estão dispostos a embarcarem numa escalada antidemocrática

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Caso tenha alguma pretensão autoritária com a troca de titular no Ministério da Defesa, Bolsonaro não encontrará guarida no comando das Forças Armadas. Para a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que já ocupou cargo estratégico na pasta, os que estão à frente, hierarquicamente no comando, não estão dispostos a embarcarem numa escalada antidemocrática.

Nesta segunda-feira (29), Bolsonaro trocou no comando da pasta o general Fernando Azevedo e Silva pelo também general Braga Neto. Em nota, o ministro que deixou o cargo saiu dizendo que sempre preservou as Forças Armadas como instituições de Estado.


Os comandantes militares Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha), e Moretti Bermudes (Aeronáutica) já avisaram ao novo ministro que vão respeitar a Constituição no que tange o papel das Forças Armadas.

“Bolsonaro mexe na hierarquia militar e interfere diretamente no que é muito caro internamente para as Forças. Ao indicar para o Ministério da Defesa o Braga Neto, antes subordinado de Pujol no Exército, cria um constrangimento ao comandante do Exército, que deve pedir para sair”, explicou a deputada.

Linha sucessória

De acordo com ela, se para o lugar de Pujol for indicado o quinto na ordem sucessória haverá dificuldades para “quatro dos quatro estrelas que estão à frente, hierarquicamente”. “Vão optar pela reserva? Bolsonaro não tem as Forças dispostas a embarcarem na sua escalada antidemocrática, eis a questão.”

Por fim, ela considerou um desrespeitos as Forças Armadas usar o poder de presidente para escolher o comando do Exército. “Tenta dar um cavalo de pau. Minha opinião clara: Bolsonaro pode fazer a mudança que fizer, mas os comandos vão sempre ter as Forças Armadas em primeiro lugar, em respeito as instituições”, disse.

Comandantes das Forças Armadas deixam cargos e expõem Bolsonaro

 É a primeira vez que, sem ser em troca de governo, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deixam simultaneamente o cargo

Publicado 30/03/2021 13:18 | Editado 30/03/2021 15:35

Os comandantes da Aeronáutica, Antônio Carlos Moretti Bermudez; do Exército, Edson Pujol; e da Marinha, Ilques Barbosa (Foto: Acervo TV Globo)

Contrariados com a escalada autoritária do governo Jair Bolsonaro, os comandantes das três Forças Armadas deixaram seus cargos nesta terça-feira (30). Embora o Ministério da Defesa tenha anunciado, em nota, a saída de Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica), a decisão foi tomada pelos comandantes, que expõem publicamente um racha sem precedentes entre militares e Bolsonaro.

“O Ministério da Defesa (MD) informa que os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão substituídos. A decisão foi comunicada em reunião realizada nesta terça-feira (30), com presença do Ministro da Defesa nomeado, Braga Netto, do ex-ministro, Fernando Azevedo, e dos Comandantes das Forças”, limitou-se a dizer a Defesa, omitindo as razões da inédita reviravolta.

Nesta segunda, Fernando Azevedo e Silva se demitiu do posto de ministro da Defesa, sendo substituído pelo general da reserva Walter Souza Braga Netto, que chefiava a Casa Civil. Segundo a Folha de S.Paulo, a relação entre Azevedo e o presidente se deteriorou na semana passada, “quando Bolsonaro voltou a insinuar que queria o apoio do Exército para aplicar medidas de exceção como o estado de defesa em unidades da Federação que aplicam lockdowns contra a pandemia”.

De imediato, Pujol declarou que deixaria o Exército, enquanto Barbosa e Bermudez disseram que colocariam os cargos à disposição. A pedido de Braga Netto, qualquer decisão foi adiada para a manhã desta terça.

É a primeira vez que, sem ser em troca de governo, os comandantes das três Forças Armadas deixam simultaneamente o cargo. Segundo o Blog do Camarotti, a saída de Azevedo e Silva foi recebida com preocupação por integrantes da ativa e da reserva das Forças Armadas. Um general da reserva enxergou o movimento como um sinal de que o Bolsonaro deseja ter maior influência política nos quartéis.

Em novembro do ano passado, o comandante do Exército, Edson Pujol, afirmou que os militares não querem “fazer parte da política, muito menos deixar a política entrar nos quartéis”. Na ocasião, o vice-presidente Hamilton Morão, também general quatro estrelas da reserva, reforçou a posição de Pujol.

Já a jornalista Eliane Cantanhêde, do Estadão, reforça que os três comandantes que deixam o governo queriam “deixar claro que não darão um passo que possa contrariar a Constituição ou caracterizar ingerência nos outros Poderes, o Judiciário e o Legislativo”.

A conclusão de Cantanhêde: “Se havia a sensação na sociedade de que os militares são um monobloco, pensam todos da mesma forma, são todos a favor de Bolsonaro e estão todos dispostos a seguir com ele em qualquer aventura antidemocrática, essa sensação evaporou com a posição firme do general Azevedo e Silva a favor da legalidade e da institucionalidade. Há resistência nas três forças armadas, sim, a qualquer tipo de projeto autoritário. Essa é uma grande novidade, a ser comemorada – e mantida”.

Da Redação, com agências

Deputados do PCdoB repercutem renúncia de chefes das Forças Armadas

 

30 de março, 2021

Foto: Agência Brasil

A saída dos três comandantes das Forças Armadas do governo Bolsonaro demonstrou que o presidente não terá os militares na sua escalada antidemocrática. Foi a primeira vez na história que os três comandantes pediram renúncia conjunta por discordarem do presidente da República.

Todos reafirmaram que os militares não participarão de nenhuma aventura golpista, mas buscam uma saída de acomodação para a crise, a maior na área desde a demissão do então ministro do Exército, Sylvio Frota, em 1977, pelo presidente Ernesto Geisel.

Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) colocaram seus cargos à disposição do general da reserva Walter Braga Netto, novo ministro da Defesa, na manhã desta terça-feira (30).

Informações divulgadas pela imprensa dão conta de que Braga Netto tentou dissuadi-los de seguir o seu antecessor, o também general da reserva Fernando Azevedo, demitido por Jair Bolsonaro na segunda-feira (29).

O mal-estar pelo anúncio inesperado da saída de Azevedo, que funcionava como pivô entre as alas militares no governo, o serviço ativo e o Judiciário, foi grande demais.

Para a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que já ocupou cargo estratégico no Ministério da Defesa, destacou que as Forças Armadas demonstraram não estarem dispostas a entrar na disputa política encabeçada por Bolsonaro.

“Quando um ministro da Defesa é demitido por cumprir seu dever (artigo 142 da Constituição), e os três comandantes das Forças Armadas decidem pedir demissão em solidariedade é porque não admitem que as FA sejam tratadas como parte da disputa política, tal qual pretende o presidente Bolsonaro”, afirmou a parlamentar.

Nesta segunda-feira (29), quando deixou o cargo, Azevedo divulgou nota dizendo que sempre preservou as Forças Armadas como instituições de Estado.

“As Forças Armadas, como ordena a Constituição, são instituições permanentes do Estado brasileiro e não servirão de joguete para os planos ditatoriais de Bolsonaro”, afirmou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) sobre o anúncio dos chefes das Forças Armadas.

Ultrapassou a linha vermelha

O motivo da demissão sumária de Azevedo foi o que aliados dele chamaram de ultrapassagem da linha vermelha: Bolsonaro vinha cobrando manifestações políticas favoráveis a interesses do governo e apoio à ideia de decretar Estado de defesa para impedir o fechamento das atividades não essenciais pelo país.

Bolsonaro falava publicamente em “meu Exército”, colocando as Forças Armadas numa situação delicada.
“Os comandantes relutaram e mantiveram seu juramento à Constituição”, afirmou a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).

Para a deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) “é muita insensibilidade e demonstração de egoísmo pensar e atuar para pressionar as instituições do país mirando criar as condições para um golpe nesse momento”. “Não está evidente que o momento exige união de esforços e atuação rápida para salvar vidas e a economia desse país?”, declarou.

Impeachment

Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a saída dos comandantes explicita a tentativa golpista de Bolsonaro e não deixa outra alternativa senão o avanço dos processos de imepachment contra o presidente.

“Bolsonaro tenta violar a democracia e põe os brasileiros à própria sorte na pandemia. Chega! Fora! Impeachment!”, declarou a parlamentar.

 

Por Christiane Peres e Iram Alfaia

 

(PL)

Ato pelos 99 anos do PCdoB é marcado por amplitude e homenagens

PCdoB: há 99 anos, indispensável à democracia

Um ato amplo, representativo e emocionante, realizado de maneira virtual, na noite desta quinta-feira (25), marcou os 99 anos de fundação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A legenda com mais tempo em atividade no país celebrou sua trajetória de lutas exibindo mensagens enviadas por lideranças das mais diversas áreas e dedicando o ato à memória e ao legado do histórico dirigente Haroldo Lima, que faleceu na véspera do aniversário (24), vítima da Covid-19. Centenas de pessoas acompanharam o evento pelas redes sociais do PCdoB.

O ato foi apresentado pela dirigente nacional do PCdoB, deputada estadual Olívia Santana, da Bahia que, emocionada declarou na abertura do evento que o ato era dedicado às 300 mil vítimas da pandemia e em solidariedade às famílias enlutadas, em especial do dirigente Haroldo Lima: “O PCdoB completa 99 anos. Tristes por essa grande perda, nós, do PCdoB, resolvemos fazer essa homenagem ao nosso bravo dirigente. Vamos homenagear a memória e o legado de Haroldo Lima”.

Em seguida, o presidente estadual do PCdoB-BA, Davidson Magalhães, destacou: “Haroldo Lima, ex-deputado federal, foi construtor do partido, dirigente e teórico de grande capacidade de elaboração e intervenção na realidade e agente do desenvolvimento”. E acrescentou: “Perdemos Haroldo Lima, que escapou da Chacina da Lapa, que enfrentou e derrotou a tortura nos porões da ditadura, que superou acidentes, e que terminou tombando junto com cerca de 300 mil compatriotas pela pandemia da Covid-19 que assola o país pela irresponsabilidade e falta de governo desse genocida que é Bolsonaro”.

O líder do PCdoB na Câmara, deputado federal Renildo Calheiros (PE) disse que “são horas difíceis, nossa alma ainda arde sem Haroldo”. E declamou um poema dedicado ao dirigente: “Ao que tu plantastes, cabe a gente que regue; escrevestes história. Tua luta prossegue. Quem subiu correnteza, percorreu o sertão, caminhou na caatinga, de bandeira na mão, vindo lá de Caetité, nosso chão mais profundo, em combate virastes, um cidadão do mundo”.

Um dos momentos mais emocionantes ficou a cargo do também baiano e contemporâneo de Haroldo, o presidente da Fundação Maurício Grabois e ex-presidente do PCdoB, Renato Rabelo: “Faleceu nosso bravo e insigne camarada Haroldo Lima. Em mim, um impacto como um tufão cobre os mares. Haroldo era uma fonte fértil de ideias, de pensamento revolucionário e ímpeto contra as injustiças, a exploração e a dominação de nosso povo e dos povos do mundo. Era para Haroldo nos deixar nesta hora? Penso que não era. A nossa nação, o nosso povo, vivem um pesadelo de retrocessos. Haroldo deixa enorme vazio”.

Ainda no ato de homenagem ao histórico dirigente (foto), a presidenta do PCdoB, Luciana Santos, destacou: “A partida de Haroldo é uma grande perda para o país, sobretudo quando a nação enfrenta uma das maiores tragédias da nossa história. E ele estava, como sempre, na linha de frente, ajudando a construir saídas, despertando esperança do nosso povo, da nossa gente e do nosso partido”. Luciana agregou ainda que o falecimento do dirigente “abre uma grande lacuna na direção do partido e no elenco das lideranças progressistas do país, mas seu legado político, em mais de meio século de militância comunista, seguirá como patrimônio vivo de nosso partido”.

 

PCdoB: Indispensável à democracia

Após a homenagem, o ato seguiu com uma fala conjuntural da presidenta Luciana Santos. “Realizamos este ato virtual num momento de profunda dor para o nosso povo. A pandemia da Covid-19 nos atinge há um ano e vem ceifando a vida de centenas de milhares de brasileiros, tornando-se a maior calamidade social da nossa história. Muito poderia ter sido evitado com a adoção de um plano de enfrentamento à pandemia, com medidas sanitárias e econômicas que garantissem o efetivo distanciamento social, sem penalizar ainda mais nossa gente tão sofrida”.

A dirigente lembrou que “somos um país que construiu, com muita luta em defesa da saúde pública, um SUS com capacidade científica e técnica para desenvolver e aplicar vacinas com rapidez e eficiência. No entanto, a condução sabotadora do presidente Jair Bolsonaro tem colocado nosso país entre aqueles de pior desempenho no combate à pandemia”.

Luciana destacou que a luta em defesa da vida está no centro da disputa política neste momento. “O PCdoB atua nas mais diversas frentes para que o país vença a pandemia, para que haja mais leitos, para que nossa gente seja vacinada, para que as pessoas possam ter acesso ao auxílio emergencial”.

O PCdoB, enfatizou a presidenta, “se construiu imbricado com as lutas de nosso povo, desde aquele 25 de março de 1922 quando os nove delegados reunidos em um congresso realizado em Niterói tiveram a coragem e a ousadia de plantar a semente do partido da classe trabalhadora, que atua para transformar a realidade social”.

Após narrar os principais fatos da história do partido, Luciana colocou: “O PCdoB tem certeza de que a união de amplos setores democráticos poderá sim dar um basta ao bolsonarismo, preservando vidas e direitos. A unidade de amplas forças democráticas e populares é o caminho para a vitória”.

Luciana destacou ainda que “a luta para abrir caminhos para a reconstrução do Brasil se entrelaça com a luta pela diversidade partidária. Legislações que visam rebaixar  e restringir a atuação de partidos programáticos, como o PCdoB, representam grandes retrocessos institucionais e democráticos. Por seu legado à nação e aos trabalhadores, o PCdoB é um partido indispensável à democracia brasileira. Homenageamos a todos os que, cotidianamente, contribuem para a construção desse instrumento da luta dos trabalhadores e para a construção de um país desenvolvido, soberano, democrático, socialmente avançado e solidário com os povos do mundo”.

Por fim, declarou: “O PCdoB comemora seus 99 anos conclamando a todas as forças vivas da sociedade, aos setores progressistas e democráticos a construirmos convergência em torno de um movimento em defesa da vida e da democracia. É hora de reagirmos!”.

História de lutas

Na sequência, o governador do Maranhão, Flávio Dino, colocou: “Nesses 99 anos, o PCdoB é um defensor da liberdade; desde as liberdades individuais até as liberdades políticas e, por isso mesmo, sempre esteve ao lado da democracia e contra todos os regimes ditatoriais. É o partido defensor dos direitos sociais, sobretudo daqueles que menos têm. É um partido que luta contra as desigualdades e é a favor de oportunidades para todos e todas”.

A ex-deputada Manuela d’Ávila recordou que “a história do PCdoB é a história de lutas em defesa do povo brasileiro e de um projeto de nação que faça o Brasil realizar o seu destino grandioso”. Nosso projeto, disse, “vê as potencialidades do nosso país e sabe que elas são suficientes para darmos conta de enfrentar a miséria que volta a atingir o povo em escala estratosférica, e as desigualdades que constituem historicamente a realidade brasileira”.

O líder do PCdoB na Câmara, deputado Renildo Calheiros, fez um balanço da atuação do partido nos parlamentos e enfatizou: “estamos mobilizados e unidos em defesa da vida, da vacina, da economia, do emprego, da renda e contra as ameaças do governo Bolsonaro à democracia, à soberania nacional e aos direitos do povo”.

Representatividade

O ato continuou com declarações de homenagem, apoio e agradecimento à atuação do PCdoB feitas por nomes da política, da cultura, da intelectualidade e dos movimentos sociais. Dentre eles, os governadores, de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); do Piauí, Wellington Dias (PT); da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania); o vice-governador do RN, Antenor Roberto (PCdoB) e o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol).

No tradicional esforço do PCdoB em busca da formação de uma frente ampla para derrotar Bolsonaro, a legenda recebeu mensagens de representantes de partidos do campo democrático, como da ex-ministra Marina Silva (Rede), do ex-ministro e atual vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, da presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PSB, Guilherme Boulos, representando o Psol, e dos presidentes, José Luiz Penna, do PV, Carlos Siqueira, do PSB, do PSDB, Bruno Araújo, do MDB, Baleia Rossi e do ex-presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM).

Uma mensagem de esperança foi declamada pelo grande e respeitado poeta Thiago de Mello que recitou “Madrugada Camponesa”, “Faz escuro, mas eu canto”, poema de grande admiração da militância comunista. Em seguida, falaram o presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo; o presidente do Instituto João Goulart, João Vicente Goulart; e Vanessa Grazziotin, secretária da Mulher do PCdoB.

Da área cultural, saudaram o partido a cantora e deputada estadual Leci Brandão; os cantores Zélia Duncan, Margareth Menezes e Leoni; os atores Antonio Grassi, Beth Mendes, Gregório Duvivier, Bruno Garcia, Osmar Prado e Paulo Betti, além dos escritores Antonio Marinho e Cida Pedrosa, vereadora do PCdoB em Recife.

Do campo acadêmico, intelectual e jurídico participaram os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e Paulo Nogueira Batista Jr.; o diplomata Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa; o estudioso Demerval Saviani; Marly Vianna, historiadora; José Luiz Del Roio, ex-senador na Itália; Wadih Damous, jurista; Edward Madureira, reitor da UFG; Cesar Brito, ex-presidente da OAB; Carol Proner, jurista; Helena Nader, presidenta de honra da SBPC; Luis Nassif, jornalista e Fernando Moraes, escritor.

Pelos movimentos sindicais e sociais, falaram os dirigentes do PCdoB, Adilson Araújo, da CTB; Bira, da CGTB, além de Ricardo Patah, da UGT; Sérgio Nobre, da CUT; Miguel Torres, da Força Sindical; José Reinaldo Inácio, NCST; Edson Índio, da Intersindical; João Paulo, do MST; Fernando Pigato, do CNS; Lúcia Souto, Cebes; Gulnar Azevedo, Abrasco; Angela Guimarães, Unegro; Glaucia Morelli, CMB; Vanja Andrea, UBM; Silvinha Cavalleire, Coletivo Nacional LGBT do PCdoB; Getúlio Vargas Jr., Conam; Iago Montalvão, UNE; Rozana Barroso, Ubes; Tiago Morbach, UJS e Junior Almeida, JPL.

O ato foi entremeado por clipes de Jorge Manter (“A Bandeira do Meu Partido”) e do Hino Nacional Brasileiro e se encerrou com vídeo de homenagem ao legado de Haroldo Lima, mostrando um pouco dele e da história do PCdoB ao som do Hino da Internacional Socialista.

 

Assista abaixo a íntegra do ato:

 

 

 

Por Priscila Lobregatte

Fonte: pcdob.org.br