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terça-feira, 18 de outubro de 2022
Robótica, universo gamer e negócios inovadores na Feira do Conhecimento deste ano
14 DE OUTUBRO DE 2022 - 11:20
Evento contará com atrações para todas as idades; Silvero Pereira e projeto Ciência Divertida integram programação
Com programação 100% presencial, a sexta edição da “Feira do Conhecimento – Ciência, Tecnologia, Inovação e Negócios” será realizada nos dias 3, 4 e 5 de novembro, no Centro de Eventos, em Fortaleza. As atividades vão ocorrer no horário das 14h às 21h, no Pavilhão Oeste, com destaque para oficinas, mostras de tecnologias, exposição de museus e muito mais. O evento é inteiramente gratuito e, para participar, é necessário se inscrever em https://feiradoconhecimento.com.br/.
Uma das grandes atrações da Feira é o ator e diretor Silvero Pereira, ex-aluno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Em sua palestra, o artista, que participou da novela Pantanal, da Rede Globo, vai falar sobre “Educação, Arte e Diversidade como mecanismo de transformação social”, no dia 3 de novembro (quinta-feira), às 19h.
A FdC 2022 contará com um palco multiuso, onde serão realizadas palestras com nomes nacionais, além de atividades simultâneas e espaços para negócios e networking. O público-alvo da Feira é formado por jovens empreendedores, empresários, estudantes, professores e pesquisadores, profissionais da área de tecnologia, gestores e comunidade em geral.
Arenas
As Arenas estão divididas em: Metagames (Play, Just Dance, Arcade e VR); E-Sports (LoL, FreeFire, Xadrez, Fifa); Drones (Manutenção, Pilotagem e Formação); Robótica (Torneio de Robótica); Popularização (projetos Ceará Faz Ciência, Ciência Itinerante e Salão do Inventor) e Conexão (Startups, Networking e Negócios).
Museus
A FdC irá abrigar alguns museus, onde os visitantes poderão conhecer a história e interagir com ela. Os espaços vão conectar passado, presente e futuro. Já estão confirmados: Museu da Imagem e do Som, Museu Bojogá, Museu de Paleontologia, Museu de História Natural, Museu do Mangue e Museu da Escrita.
A “Feira do Conhecimento – Ciência, Tecnologia, Inovação e Negócios” é uma realização do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e Instituto Centec.
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quarta-feira, 25 de maio de 2022
EDITAL ABERTO PROGRAMA CORREDORES DIGITAIS EDIÇÃO 2022
O Programa Corredores Digitais estará hoje (25/05/22) a partir das 17h30min realizando o Workshop de Ideação para os alunos do IFCE-Tauá.
Será a presentado para os alunos os Editais dos Corredores
Digitais e Corredores Digitais Mais Clusters.
Tem uma ideia na cabeça e que transformar em uma Startups de
sucesso? Inscreva-se no Edital e seja uma unicórnio no futuro bem próximo.
acesse o edital aqui: https://corredoresdigitais.info/
terça-feira, 24 de maio de 2022
quinta-feira, 12 de maio de 2022
quarta-feira, 11 de maio de 2022
sábado, 7 de maio de 2022
terça-feira, 3 de maio de 2022
segunda-feira, 2 de maio de 2022
sábado, 30 de abril de 2022
Olá! Temos um grande workshop
vindo por aí. No dia 02 de maio (próxima segunda-feira), às 19h, o Head de
Operações e Inovação do Ninna Hub vai ministrar um workshop de gestão ágil com
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sexta-feira, 29 de abril de 2022
quinta-feira, 28 de abril de 2022
domingo, 24 de abril de 2022
terça-feira, 19 de abril de 2022
quarta-feira, 30 de março de 2022
terça-feira, 29 de março de 2022
domingo, 6 de março de 2022
domingo, 13 de fevereiro de 2022
sábado, 12 de fevereiro de 2022
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021
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terça-feira, 30 de março de 2021
"Coisa de bandido", diz Dino sobre nova mentira contra governadores
30 de março, 2021
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou nesta terça-feira (30), em suas redes sociais, a disseminação de notícias falsas sobre o trabalho dos governadores para combater a pandemia do novo coronavírus. Ontem, Dino e outros 15 governadores assinaram uma carta em que pediam o fim das mentiras e das agressões aos chefes do Executivo nos estados.
Hoje, o governador alertou para mais uma notícia falsa que vem circulando. “Criminosos espalharam que governadores receberam trilhões de reais e não gastaram no combate à pandemia, o que é mentira. E estão agora espalhando que governadores estão escondendo vacinas, omitindo que a vacinação é executada pelos municípios. Fake news é coisa de bandido”, comentou.
Dino também criticou quem alimenta um clima de guerra contra os governantes estaduais. “A quem interessa um clima de guerra permanente contra os governadores? Aos que gostariam de ‘demitir’ governadores, como se fossem seus auxiliares. Como não é possível, ameaçam, usam fake news, agridem. E tentam engajar corporações militares e policiais nessa guerra delirante”, concluiu, fazendo referência ao episódio ocorrido nesta segunda em Salvador (BA).
Ontem, políticos bolsonaristas usaram a morte de um policial militar que teve um episódio de surto psiquiátrico para pedir desobediência às medidas sanitárias de combate à pandemia. O cabo da PM Wesley Goés foi abatido porque começou a atirar contra os colegas. No entanto, políticos compartilharam áudios e vídeos em que retratavam a atitude de Wesley como um “ato heróico”.
Entre os que compartilharam o conteúdo estava a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Após a repercussão negativa, a deputada apagou o post.
Por Mariana Branco
“Bolsonaro não terá as Forças Armadas na sua escalada antidemocrática”
Para a deputada Perpétua Almeida, que já ocupou cargo no Ministério da Defesa, os que estão à frente, hierarquicamente no comando, não estão dispostos a embarcarem numa escalada antidemocrática
Publicado 30/03/2021 12:39 | Editado 30/03/2021 12:55
Caso tenha alguma pretensão autoritária com a troca de titular no Ministério da Defesa, Bolsonaro não encontrará guarida no comando das Forças Armadas. Para a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que já ocupou cargo estratégico na pasta, os que estão à frente, hierarquicamente no comando, não estão dispostos a embarcarem numa escalada antidemocrática.
Nesta segunda-feira (29), Bolsonaro trocou no comando da pasta o general Fernando Azevedo e Silva pelo também general Braga Neto. Em nota, o ministro que deixou o cargo saiu dizendo que sempre preservou as Forças Armadas como instituições de Estado.
“Bolsonaro mexe na hierarquia militar e interfere diretamente no que é muito caro internamente para as Forças. Ao indicar para o Ministério da Defesa o Braga Neto, antes subordinado de Pujol no Exército, cria um constrangimento ao comandante do Exército, que deve pedir para sair”, explicou a deputada.
Linha sucessória
De acordo com ela, se para o lugar de Pujol for indicado o quinto na ordem sucessória haverá dificuldades para “quatro dos quatro estrelas que estão à frente, hierarquicamente”. “Vão optar pela reserva? Bolsonaro não tem as Forças dispostas a embarcarem na sua escalada antidemocrática, eis a questão.”
Por fim, ela considerou um desrespeitos as Forças Armadas usar o poder de presidente para escolher o comando do Exército. “Tenta dar um cavalo de pau. Minha opinião clara: Bolsonaro pode fazer a mudança que fizer, mas os comandos vão sempre ter as Forças Armadas em primeiro lugar, em respeito as instituições”, disse.
Comandantes das Forças Armadas deixam cargos e expõem Bolsonaro
É a primeira vez que, sem ser em troca de governo, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deixam simultaneamente o cargo
Publicado 30/03/2021 13:18 | Editado 30/03/2021 15:35
Contrariados com a escalada autoritária do governo Jair Bolsonaro, os comandantes das três Forças Armadas deixaram seus cargos nesta terça-feira (30). Embora o Ministério da Defesa tenha anunciado, em nota, a saída de Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica), a decisão foi tomada pelos comandantes, que expõem publicamente um racha sem precedentes entre militares e Bolsonaro.
“O Ministério da Defesa (MD) informa que os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão substituídos. A decisão foi comunicada em reunião realizada nesta terça-feira (30), com presença do Ministro da Defesa nomeado, Braga Netto, do ex-ministro, Fernando Azevedo, e dos Comandantes das Forças”, limitou-se a dizer a Defesa, omitindo as razões da inédita reviravolta.
Nesta segunda, Fernando Azevedo e Silva se demitiu do posto de ministro da Defesa, sendo substituído pelo general da reserva Walter Souza Braga Netto, que chefiava a Casa Civil. Segundo a Folha de S.Paulo, a relação entre Azevedo e o presidente se deteriorou na semana passada, “quando Bolsonaro voltou a insinuar que queria o apoio do Exército para aplicar medidas de exceção como o estado de defesa em unidades da Federação que aplicam lockdowns contra a pandemia”.
De imediato, Pujol declarou que deixaria o Exército, enquanto Barbosa e Bermudez disseram que colocariam os cargos à disposição. A pedido de Braga Netto, qualquer decisão foi adiada para a manhã desta terça.
É a primeira vez que, sem ser em troca de governo, os comandantes das três Forças Armadas deixam simultaneamente o cargo. Segundo o Blog do Camarotti, a saída de Azevedo e Silva foi recebida com preocupação por integrantes da ativa e da reserva das Forças Armadas. Um general da reserva enxergou o movimento como um sinal de que o Bolsonaro deseja ter maior influência política nos quartéis.
Em novembro do ano passado, o comandante do Exército, Edson Pujol, afirmou que os militares não querem “fazer parte da política, muito menos deixar a política entrar nos quartéis”. Na ocasião, o vice-presidente Hamilton Morão, também general quatro estrelas da reserva, reforçou a posição de Pujol.
Já a jornalista Eliane Cantanhêde, do Estadão, reforça que os três comandantes que deixam o governo queriam “deixar claro que não darão um passo que possa contrariar a Constituição ou caracterizar ingerência nos outros Poderes, o Judiciário e o Legislativo”.
A conclusão de Cantanhêde: “Se havia a sensação na sociedade de que os militares são um monobloco, pensam todos da mesma forma, são todos a favor de Bolsonaro e estão todos dispostos a seguir com ele em qualquer aventura antidemocrática, essa sensação evaporou com a posição firme do general Azevedo e Silva a favor da legalidade e da institucionalidade. Há resistência nas três forças armadas, sim, a qualquer tipo de projeto autoritário. Essa é uma grande novidade, a ser comemorada – e mantida”.
Da Redação, com agências
Deputados do PCdoB repercutem renúncia de chefes das Forças Armadas
30 de março, 2021
A saída dos três comandantes das Forças Armadas do governo Bolsonaro demonstrou que o presidente não terá os militares na sua escalada antidemocrática. Foi a primeira vez na história que os três comandantes pediram renúncia conjunta por discordarem do presidente da República.
Todos reafirmaram que os militares não participarão de nenhuma aventura golpista, mas buscam uma saída de acomodação para a crise, a maior na área desde a demissão do então ministro do Exército, Sylvio Frota, em 1977, pelo presidente Ernesto Geisel.
Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) colocaram seus cargos à disposição do general da reserva Walter Braga Netto, novo ministro da Defesa, na manhã desta terça-feira (30).
Informações divulgadas pela imprensa dão conta de que Braga Netto tentou dissuadi-los de seguir o seu antecessor, o também general da reserva Fernando Azevedo, demitido por Jair Bolsonaro na segunda-feira (29).
O mal-estar pelo anúncio inesperado da saída de Azevedo, que funcionava como pivô entre as alas militares no governo, o serviço ativo e o Judiciário, foi grande demais.
Para a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que já ocupou cargo estratégico no Ministério da Defesa, destacou que as Forças Armadas demonstraram não estarem dispostas a entrar na disputa política encabeçada por Bolsonaro.
“Quando um ministro da Defesa é demitido por cumprir seu dever (artigo 142 da Constituição), e os três comandantes das Forças Armadas decidem pedir demissão em solidariedade é porque não admitem que as FA sejam tratadas como parte da disputa política, tal qual pretende o presidente Bolsonaro”, afirmou a parlamentar.
Nesta segunda-feira (29), quando deixou o cargo, Azevedo divulgou nota dizendo que sempre preservou as Forças Armadas como instituições de Estado.
“As Forças Armadas, como ordena a Constituição, são instituições permanentes do Estado brasileiro e não servirão de joguete para os planos ditatoriais de Bolsonaro”, afirmou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) sobre o anúncio dos chefes das Forças Armadas.
Ultrapassou a linha vermelha
O motivo da demissão sumária de Azevedo foi o que aliados dele chamaram de ultrapassagem da linha vermelha: Bolsonaro vinha cobrando manifestações políticas favoráveis a interesses do governo e apoio à ideia de decretar Estado de defesa para impedir o fechamento das atividades não essenciais pelo país.
Para a deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) “é muita insensibilidade e demonstração de egoísmo pensar e atuar para pressionar as instituições do país mirando criar as condições para um golpe nesse momento”. “Não está evidente que o momento exige união de esforços e atuação rápida para salvar vidas e a economia desse país?”, declarou.
Impeachment
Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a saída dos comandantes explicita a tentativa golpista de Bolsonaro e não deixa outra alternativa senão o avanço dos processos de imepachment contra o presidente.
“Bolsonaro tenta violar a democracia e põe os brasileiros à própria sorte na pandemia. Chega! Fora! Impeachment!”, declarou a parlamentar.
Por Christiane Peres e Iram Alfaia
—
(PL)
Fonte: PCdoB na Câmara
Ato pelos 99 anos do PCdoB é marcado por amplitude e homenagens
Um ato amplo, representativo e emocionante, realizado de maneira virtual, na noite desta quinta-feira (25), marcou os 99 anos de fundação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A legenda com mais tempo em atividade no país celebrou sua trajetória de lutas exibindo mensagens enviadas por lideranças das mais diversas áreas e dedicando o ato à memória e ao legado do histórico dirigente Haroldo Lima, que faleceu na véspera do aniversário (24), vítima da Covid-19. Centenas de pessoas acompanharam o evento pelas redes sociais do PCdoB.
Em seguida, o presidente estadual do PCdoB-BA, Davidson Magalhães, destacou: “Haroldo Lima, ex-deputado federal, foi construtor do partido, dirigente e teórico de grande capacidade de elaboração e intervenção na realidade e agente do desenvolvimento”. E acrescentou: “Perdemos Haroldo Lima, que escapou da Chacina da Lapa, que enfrentou e derrotou a tortura nos porões da ditadura, que superou acidentes, e que terminou tombando junto com cerca de 300 mil compatriotas pela pandemia da Covid-19 que assola o país pela irresponsabilidade e falta de governo desse genocida que é Bolsonaro”.
Um dos momentos mais emocionantes ficou a cargo do também baiano e contemporâneo de Haroldo, o presidente da Fundação Maurício Grabois e ex-presidente do PCdoB, Renato Rabelo: “Faleceu nosso bravo e insigne camarada Haroldo Lima. Em mim, um impacto como um tufão cobre os mares. Haroldo era uma fonte fértil de ideias, de pensamento revolucionário e ímpeto contra as injustiças, a exploração e a dominação de nosso povo e dos povos do mundo. Era para Haroldo nos deixar nesta hora? Penso que não era. A nossa nação, o nosso povo, vivem um pesadelo de retrocessos. Haroldo deixa enorme vazio”.
PCdoB: Indispensável à democracia
A dirigente lembrou que “somos um país que construiu, com muita luta em defesa da saúde pública, um SUS com capacidade científica e técnica para desenvolver e aplicar vacinas com rapidez e eficiência. No entanto, a condução sabotadora do presidente Jair Bolsonaro tem colocado nosso país entre aqueles de pior desempenho no combate à pandemia”.
Luciana destacou que a luta em defesa da vida está no centro da disputa política neste momento. “O PCdoB atua nas mais diversas frentes para que o país vença a pandemia, para que haja mais leitos, para que nossa gente seja vacinada, para que as pessoas possam ter acesso ao auxílio emergencial”.
O PCdoB, enfatizou a presidenta, “se construiu imbricado com as lutas de nosso povo, desde aquele 25 de março de 1922 quando os nove delegados reunidos em um congresso realizado em Niterói tiveram a coragem e a ousadia de plantar a semente do partido da classe trabalhadora, que atua para transformar a realidade social”.
Após narrar os principais fatos da história do partido, Luciana colocou: “O PCdoB tem certeza de que a união de amplos setores democráticos poderá sim dar um basta ao bolsonarismo, preservando vidas e direitos. A unidade de amplas forças democráticas e populares é o caminho para a vitória”.
Luciana destacou ainda que “a luta para abrir caminhos para a reconstrução do Brasil se entrelaça com a luta pela diversidade partidária. Legislações que visam rebaixar e restringir a atuação de partidos programáticos, como o PCdoB, representam grandes retrocessos institucionais e democráticos. Por seu legado à nação e aos trabalhadores, o PCdoB é um partido indispensável à democracia brasileira. Homenageamos a todos os que, cotidianamente, contribuem para a construção desse instrumento da luta dos trabalhadores e para a construção de um país desenvolvido, soberano, democrático, socialmente avançado e solidário com os povos do mundo”.
Por fim, declarou: “O PCdoB comemora seus 99 anos conclamando a todas as forças vivas da sociedade, aos setores progressistas e democráticos a construirmos convergência em torno de um movimento em defesa da vida e da democracia. É hora de reagirmos!”.
História de lutas
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Renildo Calheiros, fez um balanço da atuação do partido nos parlamentos e enfatizou: “estamos mobilizados e unidos em defesa da vida, da vacina, da economia, do emprego, da renda e contra as ameaças do governo Bolsonaro à democracia, à soberania nacional e aos direitos do povo”.
Representatividade
O ato continuou com declarações de homenagem, apoio e agradecimento à atuação do PCdoB feitas por nomes da política, da cultura, da intelectualidade e dos movimentos sociais. Dentre eles, os governadores, de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); do Piauí, Wellington Dias (PT); da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania); o vice-governador do RN, Antenor Roberto (PCdoB) e o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol).
No tradicional esforço do PCdoB em busca da formação de uma frente ampla para derrotar Bolsonaro, a legenda recebeu mensagens de representantes de partidos do campo democrático, como da ex-ministra Marina Silva (Rede), do ex-ministro e atual vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, da presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PSB, Guilherme Boulos, representando o Psol, e dos presidentes, José Luiz Penna, do PV, Carlos Siqueira, do PSB, do PSDB, Bruno Araújo, do MDB, Baleia Rossi e do ex-presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM).
Uma mensagem de esperança foi declamada pelo grande e respeitado poeta Thiago de Mello que recitou “Madrugada Camponesa”, “Faz escuro, mas eu canto”, poema de grande admiração da militância comunista. Em seguida, falaram o presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo; o presidente do Instituto João Goulart, João Vicente Goulart; e Vanessa Grazziotin, secretária da Mulher do PCdoB.
Da área cultural, saudaram o partido a cantora e deputada estadual Leci Brandão; os cantores Zélia Duncan, Margareth Menezes e Leoni; os atores Antonio Grassi, Beth Mendes, Gregório Duvivier, Bruno Garcia, Osmar Prado e Paulo Betti, além dos escritores Antonio Marinho e Cida Pedrosa, vereadora do PCdoB em Recife.
Do campo acadêmico, intelectual e jurídico participaram os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e Paulo Nogueira Batista Jr.; o diplomata Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa; o estudioso Demerval Saviani; Marly Vianna, historiadora; José Luiz Del Roio, ex-senador na Itália; Wadih Damous, jurista; Edward Madureira, reitor da UFG; Cesar Brito, ex-presidente da OAB; Carol Proner, jurista; Helena Nader, presidenta de honra da SBPC; Luis Nassif, jornalista e Fernando Moraes, escritor.
Pelos movimentos sindicais e sociais, falaram os dirigentes do PCdoB, Adilson Araújo, da CTB; Bira, da CGTB, além de Ricardo Patah, da UGT; Sérgio Nobre, da CUT; Miguel Torres, da Força Sindical; José Reinaldo Inácio, NCST; Edson Índio, da Intersindical; João Paulo, do MST; Fernando Pigato, do CNS; Lúcia Souto, Cebes; Gulnar Azevedo, Abrasco; Angela Guimarães, Unegro; Glaucia Morelli, CMB; Vanja Andrea, UBM; Silvinha Cavalleire, Coletivo Nacional LGBT do PCdoB; Getúlio Vargas Jr., Conam; Iago Montalvão, UNE; Rozana Barroso, Ubes; Tiago Morbach, UJS e Junior Almeida, JPL.
O ato foi entremeado por clipes de Jorge Manter (“A Bandeira do Meu Partido”) e do Hino Nacional Brasileiro e se encerrou com vídeo de homenagem ao legado de Haroldo Lima, mostrando um pouco dele e da história do PCdoB ao som do Hino da Internacional Socialista.
Assista abaixo a íntegra do ato:
Por Priscila Lobregatte
Fonte: pcdob.org.br
quinta-feira, 25 de março de 2021
sexta-feira, 31 de julho de 2020
De mofo no pulmão a infecção no coração: sequelas da Covid-19 ameaçam 'recuperados'
Presidente Bolsonaro é um entre muitos recuperados do coronavírus que apresentam problemas mesmo após terem sido curados — e isso é um problema para cientistas e autoridades.
Presidente Jair Bolsonaro e ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello em foto de 9 de junho — Foto: Adriano Machado/ Reuters
Cinco dias depois de anunciar que estava curado do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro disse que sentiu fraquezas e que passou a tomar antibióticos para combater uma infecção no pulmão.
"Também, depois de 20 dias em casa, a gente pega outros problemas. Peguei mofo no pulmão", brincou Bolsonaro em uma de suas lives na internet, na quinta-feira.
Novo coronavírus pode ter ficado por até 70 anos em circulação silenciosa entre os morcegos, aponta estudo
Há poucas informações sobre o mais recente problema de saúde do presidente. Sequer existe uma confirmação de que a infecção teria sido consequência direta do coronavírus que o acometeu.
Mas o problema pulmonar de Bolsonaro levanta um debate sobre quando um paciente pode ser considerado "recuperado" ou não da Covid-19.
Mesmo que o paciente seja declarado livre da doença, o que se tem observado é que o coronavírus pode provocar sequelas e outros problemas de saúde.
Covid atinge o coração e inflamação em músculo é achada semanas após recuperação, apontam estudos
O rótulo de "paciente recuperado" que aparece em diversas estatísticas oficiais
sugere que a pessoa conseguiu voltar à sua vida normal sem transtornos, mas isso pode ser enganoso.
Estudos recentes mostram que ainda é preciso investigar mais profundamente quem se recuperou totalmente da doença — e quem segue vivendo com sequelas da Covid-19
Covid-19 pode deixar sequelas que ainda têm de ser estudadas, diz pneumologista
Problemas cardíacos
Dois novos estudos publicados nesta semana revelam um lado assustador da recuperação do coronavírus.
Ambos foram feitos com pacientes na Alemanha e publicados pela revista científica Journal of the American Medical Association (Jama).
O primeiro deles, com 100 pacientes que tiveram coronavírus, mostrou que 78% apresentaram algum tipo de anomalia no coração mais de dois meses depois de se recuperarem da Covid-19. Boa parte dos doentes (67%) tiveram uma forma branda da doença e sequer foram hospitalizados.
Mas em 60% dos casos, foi detectada uma inflamação no coração cerca de 70 dias depois.
O preocupante nesse estudo é que os pacientes analisados eram considerados saudáveis e com idade média de 49 anos. Outra fonte de preocupação é que muitos desses problemas cardíacos aconteceram de forma silenciosa.
Os pacientes não apresentaram sintomas externos, e as deficiências no coração foram detectadas apenas com ressonância magnética e exames de sangue.
"Nós não queremos gerar ainda mais ansiedade mas sim incitar outros pesquisadores a examinarem cuidadosamente os dados existentes e que serão coletados para confirmar ou negar nossas descobertas", escreveram os pesquisadores Clyde Yancy e Gregg Fonarow, que assinam um artigo na revista.
A segunda pesquisa envolveu a autópsia de 39 vítimas de covid-19. Em 24 delas (61%), foi detectada a presença do coronavírus no coração. Os cientistas dizem que isso indica que é preciso investigar mais profundamente o potencial dano que o Sars-CoV-2 pode causar no coração.
Há ainda inúmeros relatos de pessoas que desenvolveram diferentes sintomas após contrair a doença, como problemas pulmonares e perda de paladar e olfato. Cientistas também pesquisam sobre o efeito que o coronavírus pode ter no cérebro, como inflamação, e na maior incidência de coágulos do sangue, que podem causar derrames. 'Mofo no pulmão'
Problemas respiratórios, como o relatado por Bolsonaro, estão entre as sequelas analisadas por alguns cientistas.
No começo de julho, a revista Jama publicou outra pesquisa com 143 recuperados de Covid-19 na Itália feita pela Policlínica Gemelli, de Roma.
Dois meses depois da doença, apenas 12,6% dos pacientes disseram estar completamente recuperados, sem nenhum sintoma.
Os outros 87,4% reclamaram de pelo menos algum problema. Entre os sintomas relatados, estão fadiga (53,1%), falta de ar (43,4%), dor nas juntas (27.3%) e dor no peito (21,7%).
Para 44,1%, houve uma piora na qualidade de vida.
Como a covid-19 é uma doença nova, ainda não se conseguiu estudar quanto tempo leva para se recuperar dela e quais podem ser as implicações de longo prazo.
Os autores do estudo ressaltaram a importância de se acompanhar pacientes recuperados mesmo meses depois da doença.
A fadiga parece ser um dos sintomas mais recorrentes. Uma das condições estudadas se chama encefalomielite miálgica, que é popularmente conhecida como fadiga crônica.
Há anos cientistas estudam se essa fadiga crônica está relacionada com infecções virais. A observância desses casos em ex-pacientes de Covid-19 reforçaria essa tese.A síndrome de fadiga crônica é uma condição debilitante de longo prazo no qual a pessoa afetada sente uma série de sintomas. O mais importante deles é um esgotamento que não melhora com repouso ou sono e que afeta os pacientes em todos os aspectos da sua rotina.
Outros sintomas comuns são dor, falta de clareza mental e problemas de memória e de sono. Pacientes com esse problema não conseguem mais ter uma vida normal, com uma rotina de trabalho, e acabam desenvolvendo problemas de saúde emocional, como baixa auto-estima.
A BBC relatou o caso de um escocês de 28 anos que teve Covid-19 e passou 12 semanas com fadiga crônica. Antes de contrair o coronavírus, Callum O'Dwyer estava em forma e tinha boa saúde, sem nenhuma doença pré-existente.
No entanto, depois de lutar durante cinco semanas contra os principais sintomas da doença, ele não teve mais condições de morar sozinho e precisou voltar para a casa dos pais.
Há ainda um problema adicional: os assintomáticos. Em tese, mesmo quem teve coronavírus e não apresentou sintomas da doença poderia desenvolver complicações posteriores, como problemas respiratórios ou inflamação cardíaca. Mas ainda não há estudos suficientes sobre esses casos.
Estatísticas incompletas
Todas essas sequelas da Covid-19 não aparecem nas estatísticas oficiais.
Pacientes que seguem sofrendo com problemas relacionados à doença são classificados oficialmente como "pacientes recuperados" — um amplo guarda-chuva que abriga todo mundo que não sucumbiu à doença.
Essa categoria de "paciente recuperado" aparece em diversas estatísticas oficiais.
No portal do governo federal, é a estatística que tem com maior destaque: 1,8 milhões de pacientes recuperados — em um universo de 2,6 milhões casos confirmados neste ano.
No mundo, são 10 milhões de recuperados entre 17 milhões de casos confirmados, segundo a universidade americana Johns Hopkins.
Mas não há uma distinção entre quem voltou à sua vida normal e quem precisa conviver com sequelas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como recuperados aqueles que tiveram dois resultados negativos para Sars-CoV-2 com pelo menos um dia de intervalo. Para os casos leves, a OMS estima que o tempo entre o início da infecção e a recuperação dure até 14 dias.
Mas o Brasil, assim como vários outros países, não segue exatamente esse critério por não haver testes suficientes em escala.
No Brasil, os recuperados incluem pessoas que foram hospitalizadas e receberam alta e também os casos leves em que não houve registro de hospitalização ou de óbito nos últimos 14 dias. Por esse último critério, o presidente Bolsonaro deve entrar nesta estatística de recuperados.
O problema da recuperação incompleta provocou uma mudança nas políticas públicas de saúde em outros lugares, como na Inglaterra.
O NHS England, sistema de saúde da Inglaterra, vai lançar um portal especial chamado "Sua recuperação da covid" dedicado apenas às pessoas que estão sofrendo com sequelas de longo prazo da doença. Segundo o sistema, há "dezenas de milhares de pessoas" nesta condição na Inglaterra.
O governo britânico pretende investir 8,4 milhões de libras (R$ 56 milhões) em novos estudos sobre os efeitos de longo prazo da covid-19.
Nos Estados Unidos, pessoas que tiveram covid-19 têm se mobilizado para enfrentar juntas a difícil tarefa de se recuperar.
Uma sobrevivente do coronavírus criou o Survivor Corps, em que pacientes recuperados — mas que sofrem com sequelas — relatam seu dia-a-dia em formato de diário. O grupo também ajuda cientistas a encontrarem voluntários para participarem de novos estudos sobre os efeitos de longo prazo do coronavírus.